Mundo da Lua
Mundo da Lua
Quem não já passou por momentos em que fica absorvido pelo pensamento e entra como se estivesse entrado em coma, dito no vocabulário popular que entrou em órbita ou desligou-se do mundo ou ainda esta no mundo da lua. Quando entramos nesta órbita estamos com certeza imerso em pensamentos ou em sonhos tão fortes que perdemos o contato com nós mesmos. Ai, alguém chama você ou da uma tapinha nas costa e você desperta novamente para a vida comumente com aquele susto inesperado.
Esse interva-lo que passamos inerte ou realizamos tudo em sonho, ou não conseguimos fazer nada. Fica tudo em tese e na vontade. Mais uma vez foi inútil a sua inércia. Como mudar? Não sou psicólogo para ter tese sobre o assunto, mas no entanto quero falar sobre o tema e acho que tenho argumentos para isso em virtude de minha experiência empírica, portanto prefiro usar meu conhecimento pratico dos meus momentos no mundo da lua.
Lembro-me da ultima vez que estive navegando neste espaço imaginário e com extremo esforço me veio na memória o que havia pensado. Fui buscar na minha mente como quem vai la no fundo de alguma coisa tenta achar algo que você mesmo não sabe o que é. Mas foi sobre essas tentativas mirabolantes que o Brasil foi descoberto, numa dessas surgiu a primeira globalização e em sucessivas vontade cientificas e empíricas de descobrir as coisa que o mundo vai mudando. Vão descobrindo as coisas, ninguém descobre o que já conhece é apropiação indevida. Mas você consegue ir aonde não conhece mas sabe o que é o que quer. Daí esses desafios colocou o homem na lua, e na mesma velocidade vai acontecendo em outros segmentos e com muita ansiedade vou aguardando que essas descobertas fantástica chegue na ciência neurológica.
Estamos no caminho certo, o livro de Miguel Nicollelis lançado recentemente no Brasil “ Muito Além do Nosso Eu” não é futurologia, nem esperança é perspectivas cientificas a ser realizada a curto prazo.
Ler o livro é ler emoção de que brevemente nos seremos parte integrante das novas edições do autor como sujeito histórico de uma doença que a ciência começou pelo controle, aprendeu a administrar e hoje estamos na porta da cura. Digo isso mas ainda não li o livro, porém como tenho acompanhado com relativo interesse os trabalhos que antecedeu o livro e tendo também lido diversos comentários e revistas abalizadas tenho uma visão otimista e ate dotada de euforismo e sem medo de socializar muito além do que sou e vejo. Como afirma Bernardo Soares : “ o que vemos não é o que vemos, senão o que somos.” E eu sou aquele cara otimista, confiante, que ao ler no livro de Nicolelis senti que esta mais para a afirmativa da ciência que de Bernardo, assim em meio a esse ver o que não é; prefiro misturar os dois e sair cantarolando e ver a realização de Dr. Miguel Nicolelis como uma realidade a médio e longo prazo.
Se você imagina um cenário esse cenário é o que somos. E o que somos? Somos parkinsonianos. E o que vejo é a minha cura. Todos nós temos uma profunda necessidade de saber o que a ciência está fazendo pelo Parkinson. Como vêem não é fácil explicar Bernardo, mas é fácil vermos o que somos e o que queremos. É preciso saber que existe gente, nos vendo, e que trabalha em função do que somos. Assim seremos no futuro aquilo que a ciência se preocupa com agente.
Assim acredito numa ciência aberta as grandes necessidades e aos anseios dos pacientes neurológicos que na unidade dos nossos sonhos de cura sintam a mediação com a ciência que investe no destino de nossa vida.
Embora convictos de que a historia sempre pode nos surpreender, esta expectativa não pode coibir de nosso sonhos em que a nossa vontade mesmo contra tudo ou contra todos de manter nosso saberes atentos a serviços da utopias de felicidade há muito anos acalentadas por todos parkinsonianos.
Sou consciente que a capacidade de fé e credibilidade que atribuo a ciência, não é uma questão de coragem ou ausência dela. Atribuo a capacidade de saber pensar e pensar com entusiasmo pelos caminhos da ciência e da fé pois são dois protagonistas que não pode ser esquecidos por serem os atores das mais fantásticas história da humanidade . A ciência pelo que realiza aos longos dos séculos e a fé é uma concepção religiosa que não se pode desinventar, e ambas nos deixa com suas mirabolantes historias e fatos no mundo da lua.
Aqui reporto Basarab Nicolescu quando afirmou “isso exige uma inteligência formada pelo mental, pelos sentimentos e pelo corpo”. A afirmação de Nicolescu me leva pensar que ele estava no Mundo da Lua.
LINDA E FRUTIFERA CRONICA, VC ESTA DE PARABENS POR TAO LINDO TRABALHO, QUE A BENÇAO DE DEUS RECAIA SOBRE VC, E EM SUA INFINITA BONDADE TE CURE DE TODOS OS INFORTUNIOS, CONTINUE ASSIM, CADA DIA MELHOR UM POUCO E LOGICO, PQ CRESCER FAZ PARTE... NEUSA MARIA
ResponderExcluirNas crônicas que o nosso irmão SAVIO transfere para essa página, sinto toda a força de seu ser e a luta insana e valente que trava contra os malefícios da doença. Por seu dinamismo, enfrentamento e força de vontade descomunal, creio em sua cura e na cura de todos que seguem seu raciocínio!
ResponderExcluirfespezim
Olá Domingos, como prometi, estou aqui.
ResponderExcluirEscolhi a lua, tema desse ano no Run or Parkinson.
Escolhi a cura, tema de todos os instantes de minha vida.
Sua crõnica é linda e traduz nossos sonhos, alimenta nossa alma de esperança e nos une ainda mais,parkinsonianos.
Run for Parkinson
Na lua
Na rua
No mundo
Não queremos a lua
Queremos a cura
da doença no mundo
Corremos pela cura
Corremos no tempo
pelas ruas do mundo
Na corrida do corpo
A mente se depura
Na corrida da mente
O corpo se cura
Nos movemos pela cura
nas ruas do mundo
movimentamos juntos
o mundo de todos os tempos.
Janette de Melo Franco