RUN FOR...

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar.
   
Eclesiastes .3
Este texto Sagrado faz parte do prólogo do capítulo sexto do meu livro “Quando Conheci Mr. Parkinson”. Hoje me reporto a ele e, inclusive, publiquei-o em três páginas do FACE como contribuição à campanha “RUN FOR PARKINSO”. Hoje, primeiro  de abril, construído culturalmente como o dia da mentira, é o dia certo para descaracterizarmos os paradigimas e traçar novas  definições e conceitos para o parkinson. Não é supresa para mim, portanto, partir da palavra sagrada para falar do “RUN FOR PARKINSON”
Para nós, parkinsonianos, é tempo de determinar, estabeler metas,  eivar esforços na busca de novas lideranças e de abnegados que preferem o anonimato para, juntos, contribuírmos com a campanha “RUN FOR PARKINSON”.  É  tempo de propósito, de união, de cantar na caminhada, de abraçar, de rir e de conversar. É tempo, sobretudo, de falar, gritar, dançar, pois o “RUN FOR PARKINSON” é um espaço para todas essas manifestações e, até mesmo, para as manifestações que parecem ser antagônicas mas que, se devidamente esclarecidas, são os principais motivos para a campanha e não seu divisor. Por exemplo, podemos gritar, dançar e socializar na forma mais intensa a nossa mensagem, como também podemos silenciarmos a expressão das nossas angústias fazendo o silêncio tão forte que nem os mais sensíveis e sofisticados aparelhos de captação sonora poderão identificar suas ondas.
Assim como o grito provoca medo, o silêncio provoca o terror do próprio medo. Temos alternativas para transformar medo em alegria, terror em entusiasmo,  grito em alerta e silêncio em  ternura. Se nos perguntarem, sejamos imperativos aos responder que essas transformações são aprendizagens empíricas alcançadas com o convívio da doença. O silêncio não pode te levar à clausura, o entusiasmo não pode parar sua caminhada. Seu grito pode te levar à qualidade de vida. O riso de ser feliz sem medo de andar e cair. Vamos com o grito e ternura ao “RUN FOR PARKINSON”
NOSSO PROPÓSITO É CAMINHAR “RUN FOR PARKINSON”  COM O GRITO DE ALERTA E A TERNURA DO SILENCIO
Autor do texto: Domingos Sávio
Para saber sobre a campanha acesse: site http://run4parkinson.org/br/
Facebook: Grupo “Run for Parkinson”

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