MUITO ALÉM..
COMENTÁRIO AO LIVRO "MUITO ALÉM DO NOSSO EU"
Estou
lendo um livro que deixa qualquer um que sofre de doenças neurológicas
entusiasmado, trata-se do trabalho de Miguel Nicolelis em seu livro “Muito Além
do Nosso Eu.”
A leitura
nos remete a momentos que penso estar lendo um livro de ficção cientifica com
todos os embates de grandes cientistas que vai de Albert Estein, passando por
Thomas Young a Nicolelis, que me agrada em tudo até no fato de ser Palmeirense.
Não terminei ainda de ler apesar da leitura ser fascinante e empurra
sucessivamente a ler pagina a pagina, numa seqüência que cresce em expectativa
da descoberta do futuro da neurologia e de como o cérebro cria o pensamento e a
noção que o ser humano tem de si mesmo.
Quem ler
o livro viaja pelo mundo da tecnologia em um espaço reservado aos grandes
cientistas com suas teses e teorias e abordagens que antes de ler pensava que
não entenderia tanto conhecimento cientifico e tanta informação. Mas estou
evoluindo e gostando do que estou lendo, pois sinto que os neurônios estão
sendo compreendido e seu processo no corpo humano estudado e medido com
exatidão e amor nesses duzentos anos de pesquisa neurológicas que nos faz
sentir mais humanos e mais próximo de uma realidade que nós parkinsonianos
aguardamos há muito tempo. Mais humanos pelo sentimento externados pelos vários
cientistas na busca pelas inerentes verdades ainda duvidadas por muitos em
comportamentos isolados que, no entanto a própria ciência neurológica explica no
jargão popular “coisa da natureza humana”;
O
objetivo final de Nicolelis como é sentido pelos neurofisiologistas de
sistemas, é decifrar os mecanismos fisiológicos que permitem salvas de
eletricidadee neurobiológica gestar e administrar o vasto repertorio de ações e
comportamentos humanos. (Nicolelis,2011).
Que tenha
toda sabedoria do mundo para chegar ao seu destino através dos neurônios e faça
deles reprodutores das dopaminas perdidas pelos parkinsonianos que estão
perfeitamente unidos numa perfeita e pura sincronia para consecução de seu
objetivo cuja vontade coletiva é velo realizar a restauração da vida daqueles
que são atingidos por quaisquer danos neurológicos e permitir a expansão de
nossa percepção e ação no universo.
Em
consonância com seu desejo e pela Constancia de sua dedicação saiba que o
Senhor já criou uma nova “diretas já” sem exigências mas com esperança
construída com gente que reza que encontre a via láctea dos neurostransmisores
que tenho certeza serão em números absolutos lutando ao seu lado, pois eles
estarão lhe homologando uma procuração de felicidade de todos acometidos pelas
enfermidades neurológicas.
Domingos Sávio de Azevedo Cabral
Grande mestre, Domingos!
ResponderExcluirAntes mesmo do limiar do dia, daquela penumbra que antecede o alvorecer, minha mente desperta, há várias horas, insistia em trazer à tona lembranças de uma década atrás.
Exatamente em junho do ano de 2003 deixei minha terra natal, no interior do Estado de São Paulo, para acompanhar o amor da minha vida. Atravessei o país, deixei família, amigos de infância e me deparei com um ambiente completamente diferente.
A principio hesitei temendo não me adaptar, mas tudo se acertou com o tempo.Então algo surpreendeu-me mais do que todas as novidades que havia conhecido no Rio Grande do Norte. Ao fixar residência no coração do Estado, após três anos residindo na capital, fiquei extasiado, curioso e impressionado com a paisagem. Foi o meu primeiro contato com o bioma "caatinga".
Domingos, creio que nos conhecemos há quatro anos e lendo seus textos e crônicas neste ambiente digital, os quais redige com tamanha maestria e sinceridade, expondo o seu íntimo, a sua essência e o recôndito de sua alma, tenho ainda mais convicção da impressão que sempre mantive a seu respeito.
O bioma caatinga, único no mundo, com características e peculiaridades singulares, o qual estabeleci contato há sete anos, sempre me surpreende com inusitadas situações e comportamentos. O mais incrível é a capacidade de regeneração frente às ações das intempéries e do próprio Homem. A sua recuperação após longos períodos de estiagem surpreende os mais incrédulos e a paisagem ganha novos contornos inundando de verde o que antes era cinza, avolumando os campos onde dantes eram desnudos, acolhendo em seu bojo criaturas de todas as espécies e trazendo vida abundante. Assim o considero mestre Domingos. Uma criatura iluminada: centrado sem ser resignado, destemido sem ser austero, digno e resoluto. Capaz de regenerar-se e surpreender todos a sua volta.
Parabéns!
Rogério Martinelli