VERA EM FOCO

FAZENDO MINHA PARTE
Já ouvi de um amigo do coração: lá vem ela com suas histórias. Não me ofendo, porque acho que experiências positivas devem ser compartilhadas. Até hoje não me admito “ter”, mas “estar” com Parkinson. Fica mais leve “estar com”, concorda? E essa verdade me anima e fomenta a coragem para enfrentar o que essa bendita doença promove em meu corpo. Volta e meia minha fonoaudióloga, a Fabiana Faúla e minha Terapeuta Ocupacional, Larissa Domingues, observando-me em sessões de tratamento, comentam da interferência da minha respiração no meu falar. Sempre me falta ar quando tento falar, e às vezes mal articulo, e me falta o ar para pronunciar palavras, situação que tem mantido certa freqüência. Recomendaram-me a fisioterapia respiratória. Como discordar, se essa verdade grita forte em mim?
Atrevida, corajosa e determinada, resolvi rever novamente minhas atividades. Pesquisei não outro personal, porque será difícil encontrar tão eficiente, criativa, dedicada e amorosa à sua profissão como a minha, Eni Gabriel , que me abandonou por questões profissionais, incompatibilidade com horário de trabalho. Eu que falava que sabia que um dia minhas “banhas cairiam”, mas que caíssem com classe, por isso cuidava da saúde do corpo, kkkkkkkkkk. Mas não foi bem assim. Imagine o que é passar   quatro meses sem uma atividade física? Gravíssimo para quem nunca parou tanto tempo por motivo de saúde. Meu “tiau” que o diga. Antes, tinha entusiasmo e hoje é acanhado, ah, ah, ah. O que vale é que estou de bem comigo e tenho relevado situações cujos privilégios não são exclusivos a minha pessoa.
Parti em busca  de fisioterapeuta domiciliar, atendendo ao meu momento.  Pesquisando em clínicas, de repente, me deparei com   Fisioterapeuta especialista em Neurofuncional, Pós Graduado em Atenção com a pessoa idosa, além de Auriculoacupuntura, Pilates e Terapia Manual. Gostei do currículo, fiz contato e logo acertamos tudo e marcamos  o início do tratamento. Percebendo minha dificuldade de articular, ele me indicou um aparelho, o RESPIRON (Esse aparelho   exercita a musculatura respiratória e na prevenção de doenças e infecções bronco-pulmonares. ). Para mim foi um verdadeiro achado, esse que parece mais com um brinquedinho:  me beneficío aspirando aquelas bolinhas azuis. Esse movimento fortalece meu sistema respiratório.




DO EXERCÍCIO FÍSICO À DESCOBERTA DA GLANDULA DO TIMO 

"Em todo instante, confio em Deus.|
No que faço, penso em Deus. | Com quem vivo, amo a Deus.
Por onde sigo, sigo com Deus. | No que acontece, Deus faz o melhor. | Tudo o que tenho, é bênção de Deus."  (http://www.institutoandreluiz.org/estudo_sobre_a_fe.html)
Tenho paixão por viver. Acredito, vivo e aceito as alegrias e os dissabores da vida, como provas comuns à evolução. Meu corpo volta e meia grita, me dizendo que alguma coisa não anda bem. Alertas que merecem atenção. Está claro para mim que doença é reflexo de desarmonias do corpo e da mente.
Nos anos 90 conheci a Homeopatia, Fitoterapia e à Medicina Holística, tornando-me simpática a elas. Foi como se amortecesse minha queda quando recebi o diagnóstico de Parkinson no ano de 1997.   Como tinha muita rigidez corporal avancei para cursos e práticas do Reiki, Yoga, Acupuntura, Ortomolecular, dentre outras, buscando frear as desarmonias do meu corpo, mente e espírito. Quem diria que eu, sem histórico familiar, fosse desenvolver o Parkinson? Acredito, sim,  que hoje me sinto mais fortalecida, graças às minhas vivências. Encontrei na medicina holística e na ortomolecular, que para mim caminham juntas, um suporte forte para minha sustentabilidade na vida. Foram e  ainda são  recursos que lanço mão nos momentos críticos. Com eventuais pausas, pois o que tem qualidade tem seu preço. A doença de Parkinson consome muito das economias, para assistência mais individualizada. Vivo momentos de angústia e sofrimento, especialmente quando o estado emocional está alterado; dificuldades na fala, no andar e a sucessão de quedas que interferem negativamente na rotina. Experimento medicamentos diferentes, mas as respostas muitas vezes ficam aquém da expectativa.  O que me vale é a fé e minha vontade de vencer e não me entregar, jamais!

RECENTEMENTE SENTI UM MAL ESTAR DIFERENTE; COMO SE MEU PEITO FOSSE EXPLODIR, MUITAS E FORTES DORES.  PENSEI ESTAR INFARTANDO. CONTEI PARA MINHAS IRMÃS, QUE ME ACONSELHARAM O PRONTO ATENDIMENTO UNIMED. E, NAQUELE DOMINGO A NOITE LÁ FUI EU ÀQUELE HOSPITAL. PASSEI POR EXAMES DE ELETROCARDIOGRAMA, EXAME DE SANGUE E RX DO PEITO. TUDO PERFEITO. O MÉDICO EXPLICOU-ME OS SINTOMAS DE INFARTO, DESCARTANDO ESSA HIPÓTESE. RECEITOU-ME UM ANTIINFLAMATÓRIO. RETORNEI INTRIGADA PARA CASA,  CORRELACIONANDO SINTOMA X ESTADO EMOCIONAL, QUE ESTAVA ABALADO E ESQUECIDO. TEM SIDO GRANDE MINHA BUSCA PARA AMENIZAR OS IMPACTOS DA DOENÇA. FOI AÍ QUE ME LEMBREI DE UMA PRIMA, QUE SE CUROU DE UMA DOENÇA GRAVE.  ELA HAVIA ME FALADO, HÁ CERCA DE DOIS ANOS, DA FRATERNIDADE JUDITH AMÉLIA, KARDECISTA. RESPEITO E ADMIRO A DOUTRINA, EMBORA TENHA PRINCIPIOS CRISTÃOS. NO PRIMEITO ATENDIMENTO. DISSERAM-ME QUE PRECISAVA SER TRATADA DA CABEÇA, DA MEDULA E DO TIMO. TIMO? NUNCA OUVI FALAR. INVESTIGUEI NA ALOPATIA E DESCOBRI QUE É “ÓRGÃO DO SISTEMA LINFÁTICO” E NA HOLÍSTICA QUE É  “A CHAVE DA IMUNIDADE E DA ENERGIA VITAL.”.
NA FRATERNIDADE JUDITH AMÉLIA, MUITAS ORAÇÕES, MÚSICAS E LOUVORES. OS TRATAMENTOS DENOMINADOS CIRURGIAS ESPIRITUAIS SÃO FEITOS COM PRÁTICAS DA IMPOSIÇÃO DE MÃOS.  NUMA  SEMANA, O TRATAMENTO E EM OUTRA, A ENERGIZAÇÃO, UM VERDADEIRO TRIBUTO À FÉ. QUEM É CONVICTO DE SUA FÉ E DA MORAL CRISTÃ, CERTAMETE É BENEFICIADO.  FEITO ESSES ATENDIMENTOS A PESSOA OPTA PELA FREQUÊNCIA ÀS ATIVIDADES DA CASA, DE FORMA LIVRE E ESPONTANEA. 

ESTOU ME SENTINDO MUITO BEM. ACREDITO QUE O IDEAL MESMO É MANTER O EQUILÍBRIO DO CORPO E DA ALMA.  TENHO  FIRMEZA  EM MINHA CRENÇA. MEU BEM ESTAR É A CONSEQUÊNCIA DE TUDO QUE ATRAIO A MEU FAVOR.  CONTINUAREI ABRAÇANDO JESUS E DEUS, MANTENDO MEU AMOR, FÉ, PERSEVERANÇA E COM A HUMILDADE QUE FOR CAPAZ, ONDE SENTIR A PUREZA DE SUA PRESENÇA
Vera Lucia Costa Peres
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Eu em minhas andanças, buscando saúde


É... Nem tudo que nos acontece vem acompanhado de explicações. Não há como fugir do que passamos, acreditem, por mais que não admitamos, na maioria das vezes, somos responsáveis pelo que nos acontece. Por isso a importância de nos mantermos vigilantes com relação ao nosso emocional. Melhor dizendo, é viver sem raiva, ódio, ressentimentos, mágoas, medo e tristeza, evitando o que nos traz angústia, senão, não há como fugir. A doença virá, mais cedo ou mais tarde, e vem para te desafiar. Muitas vezes nossas dores não são do corpo, estão instaladas na alma. E tem mais. Na  maioria dos casos nem temos consciência de que as dores nos incomodam a ponto de afetar nossa saúde. Importante é que saibamos lidar com o que nos incomoda. Tudo isso é uma arte a que estamos sujeitos. Não saberei enumerar os motivos, talvez a psicologia transpessoal lhes responda melhor aqui na terra, talvez tenha a ver com o que Deus propôs para nossa evolução... Bem como sabem, cuido muito de minha saúde. Costumo fazer meus exames com meu cardio preferido, meu sobrinho, mas esse ano fiz diferente, optei pela Clínica da Dor, sob cuidados da Dra. Meira Souza, médica que trabalha com o que há de sutil em nosso corpo - o trata como um todo. Segundo ela, “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doença”. O interessante é que ela não trata o Parkinson, “desenvolve um trabalho funda-mentado em cinco pilares: alimentação, pensamento, res-piração, postura e sono. Quando existe o desequilíbrio entre eles, o nosso organismo se altera e res-ponde com sinais, mostrando que alguma coisa não vai bem.” No ano anterior, fiz um check-up e iniciei tratamento com injetáveis para revitalizar minhas mitocôndrias - aplicações semanais, quinzenais     e mensais. Hoje, a manutenção do tratamento é feita com  injetáveis, quinzenalmente.  
Recebi orientação nutricional e ainda consumo cápsulas manipuladas de medicamentos que suprem minhas necessidades, de acordo com exames  aos quais me submeto eventualmente.       Dentre elas, a tal de COENZIMA Q 10, QUE VEM AGREGADA A COMPLEXO B, DENTRE OUTROS. No meu caso específico, alem da medicação, acima mencionada, recebi orientação para a prática de terapias com o corpo – faço no SESC – por opção.  Tenho tido excelentes resultados, que influem diretamente da DP. O médico, neuro que me cuida desde o ano 2000 está sempre informado de minhas aventuras pelos caminhos alternativos – ele registra e nada comenta, apenas cumpre sua ética de respeitar minha opção paralela que agrega a seu tratamento de forma positiva. O último comentário que ouvi em comum entre esses profissionais foi sobre os cuidados quando se ingere medicação, cujos nomes terminam  com   “tina” – pravastatina, rosuvastatina sinvastatina – dizem que afetam o músculo.  Surpreendo-me hoje é com a parte hormonal, pouco ou quase nada considerada na doença, mas pelo que percebo, ela reina como um os fatores que merecem maior atenção. Bem, se me deixarem livre, não paro de contar minhas coisinhas. Volto depois. Até......

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